Sunday, 7 November 2010
Encontro de Solistas/ O quarteto Fantastico
Sem dúvidas esse é um dos melhores discos de música instrumental brasileira que já ouvi sendo fortíssimo candidato ao primeiro lugar. Sinceramente não sei descrever a sensação que tive ao escutar esse álbum, talvez um misto de euforia e orgulho de ter a música brasileira como uma das melhores e mais ricas do mundo. O texto pode parecer exagerado, mas só assim consigo passar um pouco do prazer que tive ao escutar cada nota chorada deste trabalho. E não é por menos, os solistas que aqui se encontram são ninguém menos que Mauricio Einhorn, Sebastião Tapajós, Gilson Peranzzetta e Altamiro Carrilho. Agradeço fortemente ao colecionador (e meu vô) Sérgio Simões pelos ótimos CD's e LP's de música brasileira que me fez ter contato.
Tentei escrever algo sobre cada solista, mas percebi que não poderia fazer de forma mais apropriada e concisa do que o texto que vem no encarte. E aqui vai ele:
Altamiro Carrilho (flauta)
Considerado um dos maiores flautistas do mundo, é símbolo vivo de um ritmo totalmente brasileiro, que é o choro. E "chorando" em cada nota, em cada sopro, em cada pausa, em sua alma brasileira, ele emociona a todos, das crianças aos mais velhos.
Sebastião Tapajós (violão)
Uma crítica alemã foi quem melhor definiu Tapajós: "... ele é ao mesmo tempo clássico, folclórico e popular. É o músico com verdadeiro sentimento brasileiro... seu violão, tem o som rico, cheio, quente, que leva sua interpretação a crescer numa dinâmica orquestral...". Compositor e virtuose no violão, possui mais de 50 discos gravados, mais da metade deles no exterior.
Mauricio Einhorn (harmônica de boca)
Com mais de 50 anos de carreira, iniciou-se aos 5 anos de idade no pequeno instrumento que já o tornou grande para o mundo todo. Autodidata, desenvolveu a técnica de execução de harmônica, conseguindo transformar seu instrumento na "gaita mágica", quando une seu talento de improvisador às suas carismáticas composições.
Gilson Peranzzetta (piano)
Pianista, compositor e arranjador, possui sólida carreira internacional. Citado por Quincy Jones como um dos cinco melhores arranjadores do mundo, Gilson iniciou sua carreira solo em 1985, tendo trabalhado 10 anos ao lado de Ivan Lins. Sua obra é marcada pelo talento, sensibilidade e refinamento criativo.
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