Sunday, 25 March 2012
Glauco's birthday, the gift is mine
It is Glauco's (my wind brother) and we ran out of beer. I decided to get more...on the way i met Sebastiao Tapajos and his family. It turned out that he had just printed his best work on cd, which I actually had in vinil with songs like Tres violeiros, O linda medieval, cançao para Marisa.... what a day!!
Thank you so much Baba!!
gil serique
Tuesday, 23 November 2010
Friday, 12 November 2010
Os Estatutos do Homem - Thiago de Melo
Os Estatutos do Homem - Thiago de Melo
A Carlos Heitor Cony
Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade. agora vale a vida, e de mãos dadas, marcharemos todos pela vida verdadeira.
Artigo II
Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-feiras mais cinzentas, têm direito a converter-se em manhãs de domingo.
Artigo III
Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a esperança.
Artigo IV
Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do homem. Que o homem confiará no homem como a palmeira confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu.
Parágrafo único:
O homem, confiará no homem, como um menino confia em outro menino.
Artigo V
Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira. Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a armadura de palavras. O homem se sentará à mesa com seu olhar limpo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa.
Artigo VI
Fica estabelecida, durante dez séculos, a prática sonhada pelo profeta Isaías,
e o lobo e o cordeiro pastarão juntos e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.
Artigo VII
Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridade, e a alegria será uma bandeira generosa para sempre desfraldada na alma do povo.
Artigo VIII
Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor.
Artigo IX
Fica permitido que o pão de cada dia tenha no homem o sinal de seu suor. Mas que sobretudo tenha sempre o quente sabor da ternura.
Artigo X
Fica permitido a qualquer pessoa, qualquer hora da vida, uso do traje branco.
Artigo XI
Fica decretado, por definição, que o homem é um animal que ama e que por isso é belo, muito mais belo que a estrela da manhã.
Artigo XII
Decreta-se que nada será obrigado nem proibido, tudo será permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas tardes com uma imensa begônia na lapela.
Parágrafo único: Só uma coisa fica proibida: amar sem amor.
Artigo XIII
Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar o sol das manhãs vindouras. Expulso do grande baú do medo, o dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender o direito de cantar e a festa do dia que chegou. e o lobo e o cordeiro pastarão juntos e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.
Artigo VII Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridade, e a alegria será uma bandeira generosa para sempre desfraldada na alma do povo.
Artigo VIII Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor.
Artigo IX Fica permitido que o pão de cada dia tenha no homem o sinal de seu suor. Mas que sobretudo tenha sempre o quente sabor da ternura.
Artigo X Fica permitido a qualquer pessoa, qualquer hora da vida, uso do traje branco.
Artigo XI Fica decretado, por definição, que o homem é um animal que ama e que por isso é belo, muito mais belo que a estrela da manhã.
Artigo XII Decreta-se que nada será obrigado nem proibido, tudo será permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas tardes com uma imensa begônia na lapela.
Parágrafo único: Só uma coisa fica proibida: amar sem amor.
Artigo XIII Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar o sol das manhãs vindouras. Expulso do grande baú do medo, o dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender o direito de cantar e a festa do dia que chegou.
Artigo Final.
Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas. A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio, e a sua morada será sempre o coração do homem. Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar.
Thursday, 11 November 2010
Mauricio Einhorn
Maurício Einhorn, creative improviser on the jazz harmonica and composer of several classics of bossa nova, had his songs recorded by Tom Jobim, Cannonball Adderley, Herbie Mann, Paquito d'Rivera, Leny Andrade, Lito Nebbia, and others. Some of his hits are "Different Beat" ("Batida Diferente," written with Durval Ferreira), "Cloud" ("Nuvem"), "There We Are" ("Estamos Aí," written with Durval Ferreira/Regina Werneck), "Tristeza de Nós Dois" (written with Durval Ferreira/Bebeto), "Alvorada," "Joyce's Samba," and "Sambop." Einhorn's debut was as early as 1947 on the Rádio Tupi in the show Programa das Gaitas Hering (named after a harmonica factory which sponsored the program). In 1949, he recorded for the first time, with the harmonica group Brazilian Rascals, the theme "Portate Bien." In the same year, he performed with Waldir Azevedo and his regional band at the Rádio Clube do Brasil.
Einhorn had an original song recorded for the first time in 1960: "Sambop" (written with Durval Ferreira) and "Tristeza de Nós Dois" (written with Durval Ferreira/Bebeto), by Claudette Soares on the LP Nova Geração em Ritmo de Samba, on which Einhorn also participated as a sideman. Having recorded with a who's who of Brazilian music since then, he only cut his own first LP in 1975, The Oscar Winners, reissued two years later as A Era de Ouro do Cinema. In 1979, Einhorn participated in the Montreux Festival (Switzerland) with David Sanborn, Monty Alexander, and Nina Simone. In 1984, he recorded in duo with Sebastião Tapajós on guitar (having as a special guest the bassist Arismar do Espírito Santo) the notable LP Maurício Einhorn & Sebastião Tapajós. Invited by Pete Pedersen, Einhorn participated in 1997 in a show realized by the SPAH (Association of Preservation of the Harmonica) in Troy, MI, in a duo with Joe Carter; with whom he also performed in the same year at the International Harmonica Hohner Festival, in Trossingen (Germany), invited by Arnold Kutzli.
Wednesday, 10 November 2010
"Tempo de Espera" Sebastiao Tapajos
Remanescente de uma geração de violonistas brasileiros de projeção internacional precedido no início da atividade profissional pelos cariocas Luiz Bonfá (1922 - 2001) e Baden Powell (1937 - 2000), deste tendo sido amigo e dos dois tendo merecido elogiosas declarações, o paraense Sebastião Tapajós, 66 anos, criou na música instrumental, como solista, a singularidade dele. Compõe muito, grava muito e frequentemente divide palco e discos com outros instrumentistas. Apesar da preferência pelo instrumental, gosta também de trabalhar com intérpretes vocais.Uma nova safra é o que ele vai lançar em um novo CD e no correspondente show, ambos intitulados "Tempo de Espera", em Belém, quarta-feira (10), no Teatro do Centro Cultural Brasil- Estados Unidos – CCBEU.
No show, como fez para o CD, Sebastião Tapajós tocará sozinho e em formações diversas. Essas formações irão do duo ao quinteto, com os paraenses Ney Conceição, contrabaixista, Márcio Jardim, percussionista, que tocam no CD e, pela primeira vez com Sebastião Tapajós, Diego Xavier, ao cavaquinho, e Patrícia Rabelo, cantando. Ney Conceição é um dos músicos com quem Tapajós mais gosta de tocar, e, como a recíproca é verdadeira, virá do Rio de Janeiro, onde reside, chegando a Belém terça-feira, apenas para se apresentar no dia seguinte com o violonista e parceiro de muitas composições. Márcio Jardim integra o Trio Manari, com o qual Tapajós e Ney terminaram de gravar em Belém, em outubro, um CD, que está em fase de mixagem e masterização no Rio.
No palco, destaque para Patrícia Rabelo
Antes do CD "Tempo de Espera", Márcio já havia gravado o álbum discográfico duplo "Sebastião Tapajós / Cordas do Tapajós". Diego Xavier é neto de Vaíco, um violonista paraense admirado por Sebastião. Herdou do avô o talento para a música. Toca violão, bandolim e cavaquinho, integrando o grupo Charme do Choro. Além de fazer, estuda e leciona música. Foi convidado para tocar na vaga aberta pelo violonista santareno Derek, discípulo de Tapajós, e que no CD toca cavaquinho, mas, motivado pelo mestre, está em Portugal, estudando violão e fazendo shows. A participação de Patrícia Rabelo no espetáculo, igualmente, tem razão de ser nas qualidades dela como cantora. Não por acaso Patrícia vem arrebatando prêmios de melhor intérprete vocal em festivais de música. Com o pianista Paulo José Campos de Melo, ela gravou o primeiro CD, a ser lançado.
O repertório do show "Tempo de Espera", todo de autoria de Tapajós, será tão diversificado quanto o do CD, com chorinhos, sambas de diversos andamentos, baião, canção e até valsa. Patrícia Rabelo cantará entre outras a música título do show e do CD, no qual o intérprete vocal é Pery Ribeiro. "Tempo de Espera" é a única composição gravada no disco que tem letra, criada por um amigo de Tapajós, o empresário José Maria Barale.
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